Você sabia que ontem, dia 26 de agosto, foi celebrado o Dia Internacional da Igualdade Feminina? Que legal até o presidente Obama fez um pronunciamento a respeito!
Neste dia memorável que revisita a história de tantas lutas que tem acumulado algumas boas vitórias em diferentes países, a luta pela igualdade feminina é uma conquista distante para muitos povos e nações. Estive pesquisando na web algum artigo interessante que agregasse informação e conhecimento para compartilhar aqui, para minha surpresa encontrei pouca coisa.
Eureca, achei e vale a pena recomendar, pois é só um parágrafo e tem um podcast de uns 3min de uma entrevista bem legal de Isabela Castro, no programa Multicultura da teve educativa baiana, IRDEB, com a Prof. Ana Alice coordenadora de pós graduação do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a mulher neste link:http://www.irdeb.ba.gov.br/multicultura/?p=9322
No Brasil houve avanços no rumo da igualdade notadamente no plano legal, como os preceitos constitucionais que conferem igualdade jurídica à mulher, a criação de Delegacias Especiais de proteção à Mulher ao longo dos anos 80-90 e o advento da lei Maria da Penha, as quais impactaram na redução da violência doméstica. Outro bom sinal de evolução é o sensível aumento da participação de mulher nos altos postos do governo, culminando com a escolha democrática popular de uma mulher para a presidência do país – mas ainda é baixo o índice de representação da participação de mulheres nos partidos políticos. Como disse a professora Ana, o principal são ações sociais que catalizem a mudança de mentalidade no contexto cultural do povo brasileiro.
Ainda há muito para lutar e conquistar no que tange a igualdade feminina, no cotidiano profissional, na isonomia salarial, e face à mentalidade retrógrada que tratar a mulher de modo desigual e até desumano, como em alguns países do oriente, onde a mulher costuma ser relegada a um plano inferior. Nossas orações de protestos mentais aliadas à atitudes coerentes farão a diferença e contribuíram para ampliar a consciência social da igualdade feminina, em todo o globo, bem como para erradicar a mazela do tráfico de mulheres para exploração e privação de sua liberdade.