Em menos de um terço dos casos da Justiça do Trabalho, os valores determinados nas decisões judiciais são pagos aos credores. O cumprimento emperra na fase de execução e as redes sociais têm sido usadas para reduzir este índice.
A grande dificuldade está em localizar os réus e os bens que serviriam como garantia para a quitação da dívida.
As redes sociais ajudam a achar endereços de bens. O Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região usa sites como Facebook, Orkut, Twitter e LinkedIn.
Outros bancos de dados e ferramentas eletrônicas usados são convênio com Receita Federal, Banco Central, Junta Comercial do Rio Grande do Sul e Ministério da Justiça.
Ricardo Fioreze, juiz gestor da execução na 4ª Região Trabalhista, alerta, no entanto, que o devedor age de má-fé ao burlar esses sistemas, como o uso de “laranjas” para ocultar patrimônio ou evitar o próprio nome para manter valores em bancos ou fazer transações imobiliárias.
Fonte: Clipping TRT 4ª Região