Arquivo Judicial do Estado recebe visita de historiadores, arquivistas e magistrados
Mostrar a realidade do arquivo de processos para o público externo. Esse foi o objetivo de um grupo de magistrados e servidores do TJRS durante uma visita, realizada em 13/10, com a presença de historiadores e arquivistas de universidades, associações de classe, representantes de áreas dos direitos humanos e do Arquivo Público do Estado.
A 3ª Vice-Presidente do TJRS, Desembargadora Liselena Schifino Robles Ribeiro, e os Juízes-Assessores da Assessoria Especial das Vice-Presidências do TJRS, Jerson Moacir Gubert, Luís Antonio Behrensdorf Gomes da Silva e Maria Thereza Barbieri, apresentaram aos especialistas a atual realidade que deverá ser enfrentada através de projetos que estão sendo elaborados pelo Tribunal de Justiça do Estado.
Os magistrados querem o apoio dos historiadores e arquivistas para avaliação dos processos que devem ser preservados e os que podem ser descartados.
O grupo também realizou uma visita ao Memorial do Judiciário, localizado no Palácio da Justiça, para conhecer o trabalho que é desenvolvido no setor.
Avaliações
Para historiadores de universidades da Região Metropolitana de POA deve-se ter cautela quando o assunto é o descarte de processos. Em função do imenso volume de papel que precisará ser avaliado, algumas instituições de ensino ofereceram a parceria através da cedência de estagiários das áreas de história e arquivologia. Hoje, o Arquivo Judicial Centralizado já conta com o apoio de estagiários da UFRGS e PUCRS.
Também foi debatida a formação de uma comissão multidisciplinar para a avaliação dos processos que poderão ser descartados ou não.
No próximo dia 28/10 foi marcada uma reunião para a formalização da comissão multidisciplinar. Até lá, um esboço de minuta será encaminhado, por e-mail, para entidades de classe e universidades. O objetivo é que os interessados enviem suas sugestões para a formatação do documento que vai instituir a comissão no TJRS.
Presenças
Acompanharam a visita o Promotor de Justiça, Alceu Schoeller de Moraes, a coordenadora do Arquivo Judicial do TJRS, Tassiara Jaqueline Fanck Kich, o representante da Associação Nacional de Profissionais de História Seção RS, Cláudio de Sá Machado Jr., os professores de história da PUCRS, Luciano de Abreu, da FAPA, Vera Barroso Maciel, da UNILASALLE, Nádia Weber e da UFRGS, Jorge Vivar, a representante da Secretaria Estadual de Direitos Humanos, Tatiana Telles Gomes, a representante do Centro de Apoio Operacional de Direitos humanos do MP, Beatriz Lang e o representante da Divisão de Documentos do Arquivo do MP, Emiliano Medeiros e o Diretor Administrativo do TJRS, Alexandre Genta
FONTE: Portal do TJ/RS 14/10/2011
Ler mais sobre a historiadora Anelda: A Guardiã da Memória – Vidas que renascem do papel – Blog Defender
Espero que nenhum processo seja descartado, pelo menos, não antes de se fazer cópias digitais ou outro meio. É impensável destruir documentos tão importantes. Lembrando que a importância é subjetiva. Procuro Alguns ancestrais há anos. Minhas pesquisas bateram num muro. Vejo uma possibilidade de haver um processo do final dos anos 1800. Existem processos judiciais no AHRS e consultei. Se não interessam à justiça que remetam ao AHRS e eu poderia consultar, o que não me é permitido no Arquivo Judiciário, nem sequer respondem a pedido de informações.
Obrigado