Um artigo muito bem escrito, sob o tema Gestão, por Rafael Palmeiras apresenta a máxima de que a “digitalização de documentos é primeiro passo para migração de processo para ambiente eletrônico.”
Outro dado alarmante ao erário público e que serve para despertar a consciência dos gestores é que: “No sistema Judiciário brasileiro, o acúmulo de documentos, colocados em linha reta, já ultrapassa 5 mil quilômetros.” Concluindo que a Gestão documental contribui para a redução do acúmulo de papel nos órgão públicos e otimiza o tempo de resposta nos processos, a tão almejada celeridade.
O artigo informa: “Para evitar que esses registros importantes para o país se percam em prateleiras ou riscos de incêndio, os órgãos passaram a adotar a prática da gestão documental. Isso consiste em digitalizar o material, de forma a facilitar a consulta, o que resulta em um melhor atendimento à população.”
Abaixo mais um excerto deste artigo emblemático despertador da consciência social sobre a relevância da Gestão documental e a otimização advinda do processo de digitalização:
“Disposto a atingir esse objetivo, em 2006, o Tribunal de São Paulo foi o pioneiro na modernização de documentos. “A ação, que ocorreu durante a gestão do presidente Celso Limongi, ajudou a evitar que os papéis ficassem amontoados nas estantes”, destaca o atual presidente da Associação dos Magistrados do Brasil (AMB), Henrique Nelson Calandra.
Durante evento realizado pelo Instituto Brasileiro de Gerenciamento da Informação (Ibgi), em parceria com a empresa de digitalização e gerenciamento de documentos, CNC Solution, o desembargador avaliou que a modernização do judiciário ajuda a reduzir o acúmulo de papel. Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB) mostra que, para comportar toda a massa documental, é necessário por ano um quilômetro extra de prateleira. “Imagina a quantidade de papel que era usada e arquivada em um local com mais de 50 mil servidores”, aponta.
Assim como o Tribunal de São Paulo, órgãos como Tribunal Regional de Trabalho da Paraíba (TRT-PB) e do Mato Grosso (TRT- MT) já são 100% informatizados em todas as suas dependências. Esse tipo de ação evita que documentos se percam por acidentes, como houve em 2005 durante incêndio em Brasília no prédio do Instituto Nacional de Seguro Social, que resultou em prejuízo da ordem de R$ 17 milhões.”
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